O gráfico abaixo representa a participação de cada submercado no nível de armazenamento atual do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Fonte: ONS                                                                               Atualizado em: 18/10/2015

Fonte: ONS Atualizado em: 18/10/2015

Atualmente, o nível de armazenamento total do SIN é de 291.546 MWmédios. Contudo, com o comportamento hidrológico desfavorável dos últimos dois anos, o nível dos reservatórios encontra-se com apenas 89.068 MWmédios, isto é, com 30,5% do total.

Quando comparado a situação dos reservatórios em 2015 com 2001, ano do racionamento, é possível verificar que existem semelhanças nos dois gráficos:

Fonte: ONS

Fonte: ONS

Em 2001, o montante de armazenamento do SIN era de 236.119 MWmédios, 23% inferior à capacidade de armazenamento atual, encerrando o mês com apenas 55.193 MWmédios. A principal diferença, na comparação entre os dois gráficos, encontra-se no Sudeste, que, em outubro de 2001, a situação dos reservatórios representava 14% da capacidade máxima de armazenagem do submercado, enquanto que, no mesmo período de 2015, a região é responsável por 21% da capacidade máxima de armazenagem.

Para efeito de comparação, a carga de energia, em outubro de 2001, foi de 34.561 MWmédios, enquanto que a previsão do ONS, para outubro de 2015, é de 62.059 MWmédios. A carga quase que dobrou à medida que o nível de armazenagem do SIN cresceu 23,5%. Porém, vale ressaltar que, neste mesmo período, houve aumento muito expressivo da capacidade instalada de usinas térmicas (gás natural e biomassa) e eólicas, que dominaram a diversificação da matriz na última década (Saiba mais).

Este ano, a maior preocupação é até quando o nível dos reservatórios no Nordeste aguentará a carga de energia da região, considerando o limite máximo de intercâmbio. Comparando a capacidade máxima de armazenamento, o Nordeste possui 2% de armazenamento, com uma carga de energia que apresentou crescimento considerável no último ano e podendo, em outubro de 2015, atingir 10.490 MW médios. Por outro lado em 2001, o cenário também era de 2% da capacidade máxima, contra uma carga de 4.959 MW médios.

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