Conhecer os tipos de geração de energia que existem e qual é o plano de expansão para a geração do setor é importante para entender melhor todas as oportunidades no processo de fornecimento de energia elétrica.

Descubra os principais tipos de energia no Brasil com a Comerc Energia! 

A energia elétrica que chega em nossos estabelecimentos, passa por uma série de etapas até que possa ser consumida e tudo começa no momento em que ela é gerada e de que forma isso acontece.

Pensando nisso, colocamos em foco o tipo de energia que será gerada e isso determinará se aquele insumo será, renovável e limpo, por exemplo.

.Neste sentido, temos algumas possibilidades de geração de energia. Continue a leitura para saber mais e entender como o Brasil se posiciona neste ponto.

 

Energia Limpa no Brasil: a protagonista do setor elétrico brasileiro

O Brasil hoje, tem como umas de suas principais fontes de abastecimento de energia, a geração das nossas hidrelétricas, que possuem uma boa atuação dentro do setor elétrico.

Isso se deve ao grande número de rios, extensos e com boa capacidade hídrica, que somado ao relevo irregular, fornece naturalmente um fluxo intenso de água, excelente para o funcionamento das usinas.

Sendo assim, o setor elétrico brasileiro se estabeleceu também com uma fonte de energia renovável, causando menos impacto ambiental e usando um recurso infinito para a geração de energia.

Porém, é importante lembrar que, ser renovável não é sinônimo de ser limpa!

Mas então o que é “energia limpa”? Apesar de ser um termo comum, é normal que se confundam as definições, por isso vamos relembrar alguns conceitos antes de continuar.

 

Energia Limpa: O que é?

É definido como energia limpa aquela proveniente de uma fonte de energia que não emite poluentes atmosféricos durante o processo de produção.

Ou seja, a geração de energia limpa vem de fontes renováveis que não agridem o meio ambiente e por consequência, não contribuem com o aquecimento global.

Ao adotar fontes de energia limpa, os países ajudam no combate às mudanças climáticas e estimulam o uso consciente dos recursos naturais, onde não há necessidade da queima desses recursos.

As fontes renováveis são recursos infinitos, reabastecidos naturalmente no meio ambiente, como o vento, sol, força marítima e a energia geotérmica (calor proveniente do interior da Terra).

Já as fontes não renováveis, por sua vez, utilizam de recursos finitos, que se esgotarão ao longo do tempo. Temos como exemplo o petróleo, carvão mineral, gás natural e a energia nuclear.

>> Saiba mais sobre as fontes de energia renováveis com a participação do Pedro Pellegrini no Comercast. Ouça agora!

Apesar de serem recursos naturais, a reposição deles na natureza pode levar milhares de anos, o que torna seu esgotamento inevitável se seguirmos com o consumo irrefreável.

Portanto, podemos considerar como fontes de energia limpas e renováveis, sendo ótimas opções para o futuro e saúde do planeta, as seguintes fontes:

Energia Solar: gerada a partir dos raios solares que incidem em painéis fotovoltaicos;

Energia Eólica: resultado da força do vento nas turbinas, que transformam energia mecânica em energia elétrica;

Energia Hídrica: obtida através do fluxo de água que passa pelas turbinas das usinas, aproveitando o potencial gravitacional da água corrente e das quedas do relevo;

Energia Geotérmica: energia gerada a partir do calor do interior da Terra, que se aproxima da superfície em algumas regiões em forma de vapor, que é direcionado em grandes tubulações e usado para mover as turbinas de geração de energia;

Energia Maremotriz: obtida através do movimento das marés, que giram as turbinas de acordo com as correntes de água e seu nivelamento;

Energia Nuclear: a energia nuclear é a energia obtida a partir da fissão e fusão nuclear, que não emitem poluentes no seu processo.

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Fonte: ABSOLAR

 

Panorama da Energia e dos Recursos Renováveis no Brasil: quais são as vantagens?

Os investimentos em recursos renováveis no Brasil seguem em constante crescimento e ainda possuem grande potencial de expansão.

O potencial hídrico brasileiro permitiu que nosso sistema se estruturasse com grande participação de uma fonte renovável, mas também nos levou a uma centralização da geração de energia do país, o que sobrecarrega o setor.

Depender majoritariamente das hidrelétricas se mostrou preocupante, já que devemos considerar o nível dos reservatórios em caso de escassez hídrica.

Os planos de ação devem se atentar à expansão da matriz, somando à geração elétrica novas fontes de energia, preferencialmente limpas.

O sistema elétrico brasileiro possui características favoráveis para o desenvolvimento dessas fontes e por isso deve investir cada vez mais nesse setor, segundo dados ressaltados pelo PDE 2031 divulgado pela EPE, aumentando a porcentagem de energia limpa na nossa matriz.

O Brasil vem construindo um caminho sustentável de liderança frente a alguns países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e pretende aprimorar o controle de consumo dos recursos energéticos.

A procura por fontes de energia renováveis no mercado livre de energia vem aumentando significativamente, alterando também a participação destas fontes na matriz elétrica como um todo. Conforme destacamos no gráfico a seguir:

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Fonte: ABRACEEL

Um aspecto importante que influenciou esse movimento é o barateamento da tecnologia e equipamentos, que favorece tanto o gerador, como o consumidor final.

São muitas as vantagens de se investir em fontes de energia limpa e renovável no mercado livre, onde podemos destacar a sustentabilidade, economia e previsibilidade orçamentária, diversidade na matriz, menor impacto ambiental, entre outras.

 

Usinas Híbridas: é possível integrar mais de um tipo de fonte de energia limpa!

Vem crescendo em importância a discussão sobre a possibilidade de produção de energia com usinas que utilizem mais de uma fonte primária, chamadas de usinas híbridas, com diversas propostas ganhando visibilidade, inclusive com algumas iniciativas concretas em desenvolvimento de projetos e implementação. No Brasil, a discussão ganhou impulso com o argumento de que a complementariedade entre determinadas fontes (eólica e solar, por exemplo) possibilitaria melhor aproveitamento do sistema de transmissão existente e planejado.

Numa conjuntura como a atual, em que ainda há relevantes restrições na capacidade de escoamento do sistema de transmissão para novos empreendimentos, o que tem afetado em especial as fontes eólica e solar (conforme verificado nos leilões de energia nova e de reserva nos últimos anos), diversos agentes setoriais já se apresentaram à EPE para discutir sobre o potencial de se acomodar maior capacidade de geração ao se reconhecer a complementariedade das fontes, intensificando, assim, o uso do sistema de transmissão. Como contrapartida, seria necessário gerenciar níveis crescentes de curtailment ², que precisa ser corretamente estimado.

² Nesta matéria utiliza-se indistintamente os termos curtailment e corte para representar o
montante de energia gerada e não aproveitada por limitação do sistema elétrico para
escoamento dessa energia.

Além disso, com a forte redução nos custos de sistemas fotovoltaicos nos últimos anos, agentes geradores têm avaliado também a viabilidade e possível atratividade econômica de se adicionar capacidade de geração solar junto a empreendimentos existentes de geração eólica.

Outra fronteira importante para usinas híbridas é nos sistemas isolados, concentrados na região Norte do país. Nesses sistemas a combinação de capacidade de geração a diesel com renováveis, com ou sem armazenamento, tem se mostrado competitiva em muitos casos já estudados e até mesmo licitados.

 

Possíveis combinações de fontes e tecnologias nas usinas

Diversas combinações tecnológicas têm sido propostas por desenvolvedores de projetos de geração de energia elétrica e fabricantes de equipamentos, com algumas já tendo sido implementadas em testes de menor escala. A título de exemplificação, listamos as seguintes:

  • Eólica + Fotovoltaica: devido à menor incidência de ventos diurnos em algumas regiões, há possibilidade de otimização de custos de operação e investimento ao se combinar essas fontes, especialmente relacionados à injeção de potência no ponto de conexão. Diversas empresas têm explorado essa possibilidade.
  • Hidráulica + Fotovoltaica: pela grande disponibilidade de área nos espelhos d’água de hidrelétricas, existem projetos que utilizam painéis fotovoltaicos com flutuadores sobre a área alagada, com possível complementariedade sazonal de recursos. Há projetos-pilotos nas usinas de Balbina (AM), Porto Primavera (SP) e Sobradinho (BA)³.
  • Heliotérmica (termossolar) + outro combustível (biomassa): em usinas heliotérmicas, existe a possibilidade de se utilizar um combustível para aumentar seu fator de capacidade. No Brasil, há estudos analisando a possibilidade de utilizar biomassa como combustível complementar.
  • Biomassa + gás natural: a queima de gás natural em usinas a bagaço de cana, afirma-se, aumentaria o período de despacho dessas usinas e a eficiência global do ciclo térmico.
  • Carvão + biomassa (coqueima): queima-se biomassa junto com o carvão na caldeira, reduzindo as emissões de CO2 por MWh produzido. Essa alternativa já vem sendo implementada comercialmente em outros países.

Ressaltamos que os exemplos citados não são exaustivos. Inúmeras outras combinações podem existir, cada uma delas com seus desafios particulares para viabilização.

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Benefícios das usinas híbridas

Dentre as possíveis combinações de fontes e tecnologias, diferentes arranjos e configurações têm sido apresentadas sob a denominação genérica de “usina híbrida”. Dessa forma, faz-se necessário, apresentar os benefícios desses conjuntos.

Entre as vantagens das usinas híbridas, podemos listar:

  • Aproveitar a capacidade ociosa do sistema de transmissão;

  • Otimização de área (uma ou mais usinas em um mesmo terreno, trazendo redução de custos);

  • Otimização de logística, caso a implantação ocorra ao mesmo tempo;

  • Compartilhamento de equipamentos de conexão da usina à rede;

  • E muito mais.

Informações retiradas do relatório de Estudos de Planejamento da Expansão da Geração: Usinas Híbridas.

Como saber que será um bom investimento?

O mercado livre de energia é muito atrativo para aqueles que pensam em investir em energia limpa. O contexto, mais flexível e diverso, permite que geradores, comercializadoras e consumidores negociem de forma bilateral a contratação de energia.

É completamente normal se sentir indeciso no momento de migrar para o mercado livre e optar por uma boa fonte. A depender do seu perfil de consumo e do tipo de investimento que mais te interessa, seja de curto ou longo prazo.

Por esse motivo, há um forte impulsionamento no consumo e geração de energia limpa, o que acarreta em uma forte concorrência para rendimento dentro do setor.

Nesse momento, é interessante que você esteja amparado por uma equipe especializada que possa te ajudar a escolher a melhor solução energética para o seu negócio com a liberdade de negociação garantida dentro do mercado, entre o leque vasto de opções dentro do setor, como: migração para mercado livre, assessoria em leilões de compra e venda,  autogeração, investimento em usinas híbridas e muito mais.

 

Como a Comerc Gestão de Geradores pode colaborar com as oportunidades para a sua Usina?

A Comerc Gestão de Geradores é uma das maiores gestoras de energia do país, contando com um time de especialistas em diversas fontes de energia, auxiliando os seus clientes na otimização de resultados e redução de riscos.

Então, se você precisa de orientação nesse momento, a Comerc pode se tornar uma ótima parceira, te ajudando no entendimento de normas, avaliação regulatória, apoio nas estratégias de comercialização da energia.

Entre em contato com nosso time e saiba mais sobre o tema. Vamos juntos em busca de um futuro cada vez mais sustentável!

>>  Saiba mais sobre as oportunidades de Geração de Energia com nossos conteúdos da Comerc Energia:


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