Como uma das empresas patrocinadoras, a Comerc Energia participou, no dia 31 de julho, da primeira edição do XP Energia e Inovação, evento realizado pela XP Investimentos e que reuniu empresas, instituições e investidores de energia no Centro de Convenções do São Paulo Corporate Towers.

A programação do evento contemplou quatro painéis com especialistas do setor e promoveu discussões sobre o cenário brasileiro para as oportunidades de inovações no mercado de energia do país.

Marcel Haratz, diretor da Comerc ESCO,  participou do painel “Geração Distribuída: principais características e desafios”. O modelo de Geração Distribuída foi regulamentado pela ANEEL em 2012 e tem um grande potencial no Brasil para consumidores cativos.

Com ele, uma empresa ou uma residência pode gerar sua própria energia e montar seu sistema de distribuição.  No Brasil, 70% do mercado de Geração Distribuída (GD) é de geração e consumo no mesmo local. Outros 26% contemplam geração em um local e variados pontos de consumo, ou seja, uma mesma empresa pode gerar energia para unidades em endereços diferentes.

Hoje, já são mais de 33 mil projetos de GD no Brasil. Como um modelo em crescimento, a ANEEL já está revendo as questões regulatórias e reconhece que Geração Distribuída veio para ficar. Essa nova realidade traz alguns questionamentos sobre todo o sistema brasileiro de energia.

“Estamos em um momento de disrupção no mercado de energia. Os players desse mercado precisarão se reinventar, porque, cada vez mais, os consumidores vão optar por produzir sua própria energia com a Geração Distribuída e a tendência é esse modelo se tornar ainda mais acessível”, comenta Marcel.

Outra tendência discutida no evento foi o uso de baterias de armazenamento de energia, já muito utilizada em outros países. E a Comerc está investindo nessa alternativa com a MicroPower Comerc, que trabalhará com projetos de bateria no Brasil.

Marco Krapels, presidente da MicroPower Comerc, participou do painel “Energia solar fotovoltaica e baterias: benefícios, oportunidades e desafios” e contou cases dos Estados Unidos em que o uso da bateria foi um sucesso. E essa realidade vai transformar o setor de energia, uma vez que um consumidor poderá armazenar a energia gerada e consumir conforme for a sua demanda.

“O Brasil tem abundância de recursos renováveis. Podemos sim gerar energia usando fontes limpas e armazená-las em baterias e assim utilizar em momentos onde atualmente são ligados os geradores a Diesel e Gás Natural, reduzindo muito as emissões”, explica Marco. “Se em outros países, temos cases de sucesso, o Brasil tem ainda mais potencial para as baterias”.

O evento abordou também a capacidade de financiamento do setor elétrico em produtos financeiros, com o painel “A evolução do mercado de capitais e seu papel no setor de energia e inovação”. Diante de um cenário em que a geração de energia passa a ser descentralizada, os leilões de energia poderão ficar em segundo plano, dando espaço para a discussão sobre a financiabilidade de projetos de geração de energia voltados ao Mercado Livre.

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