Representatividade da fonte deve alcançar 10% do total até 2019

A energia eólica é uma das fontes que mais se desenvolvem no Brasil. De 2010 a 2019, a representatividade da fonte dentro da matriz elétrica nacional deve crescer dez vezes, saltando de 1% para 10% da energia produzida. Atualmente, a eólica corresponde a 6% do total.

Fontes: Operador Nacional do Sistema (ONS)/ Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)/ Ministério de Minas e Energia (MME)

Fontes: Operador Nacional do Sistema (ONS)/ Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)/ Ministério de Minas e Energia (MME)

A expansão da energia eólica no Brasil começou com o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), instituído pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. Outro marco importante foi a crescente instalação de fábricas de equipamentos em solo nacional, o que reduziu os custos de construção de parques eólicos e diminuiu a exposição do setor às oscilações do dólar versus o real. Além disso, a necessidade de fontes complementares de geração em regiões em que a seca compromete a geração hidrelétrica, como o Nordeste do país, também favorece a expansão da fonte.

Dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) revelam que, atualmente, há 360 parques eólicos instalados no Brasil, com 8,98 GW de capacidade instalada. Ainda segundo a associação, há potencial para 9,81 GW em capacidade de construção de novos parques.

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em dezembro de 2015, a geração eólica aumentou 52%, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Com a entrada de novas usinas, a capacidade instalada totalizou 8.277 MW, dos quais 2.839 MW foram acrescidos no período.

Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

 

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