A energia que conseguimos produzir através do sol, aquece o mercado e o coração dos investidores. A fonte de energia solar, limpa e renovável, bateu recorde de geração e já pode ser considerada a segunda maior fonte da matriz elétrica. Saiba mais com a Comerc Energia!
Essa é uma notícia importante para quem acompanha o setor e mostra que o caminho para uma matriz descentralizada e sustentável está traçado, chamando atenção de todo o mundo.
Agora temos a missão de acompanhar o desempenho e protagonismo da energia solar, facilitando sua comercialização, apresentando os benefícios e seguranças e incentivando o ambiente que permite sua contratação.
Incentivo e crescimento da geração de energia renovável no Brasil e no Mundo
Uma escolha que vai além do fator econômico. A participação da energia solar no cenário geral é fundamental para o andamento de projetos que possam combater as mudanças climáticas.
Além disso, estamos em momento de ampliação e fundamentação do uso de tecnologias, ferramentas e métodos nos processos de contratação e distribuição de energia, fato que impulsiona consideravelmente a credibilidade do setor.
A energia solar no Brasil é um recurso recente, se comparado a outras fontes de energia. Seu desempenho se deu principalmente pela instalação em prédios e casas residenciais, em um modelo de contratação descentralizado e distribuído.
A menor parte do consumo se refere aos prédios e instalações públicas, representando algo próximo a 0,3%. Este é um cenário que deve mudar com as novas movimentações no setor, o que irá impulsionar ainda mais o mercado e a representatividade dessa fonte.
Para ilustrar as possibilidades, temos duas opções de geração de energia: geração centralizada e geração distribuída. A primeira se refere aos grandes centros de geração de energia solar, que possuem alta capacidade de produção, mas que ficam distantes do consumidor final, elevando o custo de transmissão.
Já a geração distribuída conta com usinas menores, que geram menos energia, mas que atendem consumidores próximos ao ponto de geração, facilitando e trazendo mais segurança para o abastecimento.
Com a crescente adesão, espaço no mercado e qualidade de entrega, a energia solar se fortaleceu e deixou para trás alguns medos que antes afastavam os consumidores. Hoje, a fonte tem preços altamente competitivos, excelente qualidade e facilidades que a colocam nos holofotes de todo o mundo.
Os países já enxergam a energia solar como uma peça estratégica para alcançar os objetivos ambientais traçados pela ONU. Deixa de ser apenas uma escolha e passa a ser uma solução vantajosa para o mercado, com alto valor agregado.
Para a sociedade, o alívio nas contas de luz e a certeza do pleno abastecimento durante todo ano já são benefícios interessantes. Para o sistema, a diminuição da dependência pela energia hidráulica é a chave para atingir autonomia e estabilidade, evitando divergências e insuficiência, causadas principalmente pela crise hídrica.
Para o mercado, a entrada da energia solar aparece como oportunidade positiva de investimento, que condiz com as políticas emergentes e passa a trazer garantias a longo prazo. Como certeza, uma fonte que alivia as contas e contribui para o desenvolvimento sustentável, ganharia destaque assim que tivesse os processos bem estabelecidos.
No Brasil, era só questão de tempo para a energia solar assumir posições importantes para o sistema energético. Nosso território permite a exploração de diferentes métodos de geração e temos a incrível possibilidade de, nos próximos anos, termos as fontes renováveis como principais responsáveis pela geração de energia.
Em outros países, o andamento de pesquisas e o investimento em estruturas voltadas para a energia solar acontece de maneira mais lenta, pois ainda há uma grande dependência de fontes não renováveis para o abastecimento de grandes centros de produção, como no caso da China, Japão e EUA.
Porém, ainda sim, há um avanço interessante, devido às cobranças mundiais por um posicionamento mais sustentável, nos dando a expectativa de que haja um crescimento de mais de 25% de representação em 2023.
A conversão destes países, que possuem grandes populações, para a geração renovável, influenciará significativamente na permanência e constância da energia solar no mercado mundial.
Países de menor extensão e população, terão um processo de substituição mais simples, podendo investir em políticas de incentivo e tecnologias voltadas para a distribuição segura de energia.
Como funciona o mercado de energia solar?
Como dito anteriormente, temos duas principais possibilidades de geração de energia solar no Brasil. Cada uma delas tem seu papel no funcionamento do sistema, que garante o equilíbrio entre os volumes de energia produzidos e a demanda de cada lugar.
A Geração Distribuída (GD) é a forma como a energia solar chegou e se estabilizou no setor, a princípio. Mas é participando da Geração Centralizada (GC) que a fonte vai, de fato, impactar o setor elétrico brasileiro.
Para pequenos e médios estabelecimentos e prédios residenciais a fonte de energia solar apresentou diversos benefícios e já existe um forte estímulo para essas contratações. O que anima o setor é a participação desta fonte de energia limpa nos grandes centros de geração, sendo escolhida também para abastecer estabelecimentos e espaços públicos. Certamente, essa será a grande virada!
As vantagens do uso da energia solar, vocês já devem listar facilmente sozinhos: economia na conta de luz em até 90%, investimento estrutural de baixo custo e impacto, geração limpa e renovável, segurança e qualidade nas redes de transmissão, aumento na competitividade e é claro, geração de empregos.
Agora olhando também para as desvantagens, podemos pensar principalmente nos desafios em espaço físico para organizar as quantidade necessárias de painéis fotovoltaicos que abasteça a região ou o estabelecimento.
E quando a incidência de raios solares fica abaixo da média? Aqueles dias nublados? Durante a noite ou nos lugares onde a noite dura mais que o dia? Essas são dúvidas muito pertinentes. A energia solar ainda apresenta variabilidade, que pode ser considerada uma limitação.
Por esse motivo, a ampliação de contratação caminha junto com o desenvolvimento de tecnologias que tornem possível o armazenamento do volume total gerado durante o dia, recorrendo também à uma margem de segurança ou então à outras fontes que possam suprir esses períodos.
Então, sim, podemos considerar esses fatores como pontos negativos, que apesar de contornáveis, implicam na dificuldade de substituir por completo outras fontes.
O futuro da energia solar: Por que investir?
Para um projeto que saiu do zero, em meados de 2010 e alcançou patamares de tamanha importância para o setor, a energia solar se mostra promissora e atraente aos olhares nacionais e internacionais.
Gostamos sempre de destacar que o futuro da economia abraça empresas que se preocupam com o futuro sustentável. Na visão micro, investir em iniciativas em prol de uma economia verde, atrai clientes e parceiros.
Abrindo a visão, um país que possui grande parte da geração de energia vinda de fontes limpas, atrai investimentos externos, que são valiosos para o mercado mundial.
Pensando que temos dois possíveis caminhos para nossa matriz energética, o mais coerente é se aproximar dos projetos e recursos sustentáveis. Esse tipo de iniciativa é o que fomenta o setor elétrico e é esperado pelas organizações internacionais.
Ainda há espaço para expansão! Com o bom ritmo de crescimento e com o aumento de políticas estruturais, a energia solar poderá se estabilizar como alternativa ao consumo da energia elétrica e ajudar o setor a equilibrar a geração do país.
O caminho está traçado e o setor está movimentado. Nossas expectativas são positivas e acreditamos que, com o quadro regulatório bem estabelecido, poderemos usufruir de uma alternativa segura para o sistema de energia brasileiro.
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