Fonte: Simulação – Comerc e Dados – ONS

Fonte: Simulação – Comerc e Dados – ONS

O estudo acima foi elaborado com as seguintes premissas:

  • A linha vermelha representa o nível do reservatório observado em cada mês;
  • A linha azul representa o nível do reservatório caso não houvesse geração eólica;
  • Considerou-se que a geração eólica não poderia ser substituída por outras fontes a não ser a hídrica.

Este ano começou com um armazenamento de 16% em janeiro na região Nordeste. Neste mesmo período, a geração eólica chegou a 1.623 MW médios. Partindo da premissa de não haver geração eólica desde janeiro de 2015, os reservatórios deplecionariam 9 pontos percentuais no primeiro mês.

Em abril de 2015, caso a geração eólica de 1.356 MWmédios não existisse e fosse substituída por geração hídrica, o impacto seria de 13 pontos percentuais no nível dos reservatórios do Nordeste. O nível fechou o mês a 27% da capacidade máxima, porém, ao subtrairmos a geração eólica, ele cairia para 14% da capacidade máxima.

Entre janeiro e julho de 2015, o impacto da geração eólica nos reservatórios do Nordeste foi, em média, de 8 pontos percentuais. Caso não houvesse geração eólica, o nível dos reservatórios estaria, em média, 8 pontos percentuais abaixo do observado ao final de cada mês.

O Nordeste apresenta períodos de estiagem recorrente e, como observado na semana passada, uma carga de energia em crescimento. O parque eólico do Nordeste possui mais de 4.500 MW de capacidade instalada e tornou-se uma importante fonte complementar para a manutenção dos reservatórios.

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