As medidas de eficiência energética adotadas pelos países membros da Agência Internacional de Energia (IEA) evitaram o gasto de US$ 50 bilhões com energia elétrica apenas no ano passado. A informação é do relatório Energy Efficiency 2017, divulgado recentemente pela agência, com uma análise detalhada sobre o tema.

Sem os investimentos em eficiência realizados pelo grupo de países desde o ano 2000, o consumo de energia em 2016 teria sido 12% maior. A diferença é equivalente ao montante consumido no período por toda a União Europeia. De acordo com o material, as melhorias em eficiência energética são as maiores responsáveis pela redução no consumo de energia e nas emissões de gases poluentes na atmosfera.

Ainda segundo a IEA, existe uma forte tendência global de eficiência energética em iluminação. Até 2022, 90% da iluminação indoor em todo mundo deve ser de tecnologia LED (light-emitting diodes) ou lâmpadas compactas fluorescentes (CFL).

Brasil desperdiça meia Itaipu

De acordo com o ranking da ACEEE (American Council for an Energy-Efficient Economy) de 23 países analisados, o Brasil ocupa a penúltima posição em eficiência energética. Somente em 2016, o país desperdiçou 47.500 GWh, o equivalente amais de 13% de todo o consumo nacional ou 46% da produção de Itaipu no mesmo ano.

De acordo com Marcel Haratz, diretor da Comerc ESCO, unidade de eficiência energética da Comerc Energia, “no Brasil, o custo de não implantar medidas de eficiência energética nas empresas pode ultrapassar 20% do valor da conta de energia. Além disso, foi comprovado pelo Fórum econômico Mundial que cada dólar investido em programas de eficiência energética evita o gasto de mais de dois dólares com a cadeia de fornecimento de energia elétrica, incluindo geração, transmissão e distribuição”. A Comerc ESCO elaborou estudos de potencial de redução de consumo de energia em diversos segmentos. Clique aqui para saber mais.

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