Tema será abordado pela Comerc no Fórum de Comercialização de Energia

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As migrações de consumidores para o mercado livre de energia aumentaram quase 25 vezes em 2016, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Enquanto em 2015 houve 93 adesões, no ano seguinte esse número saltou para 2.303. Paralelamente, correm no Congresso dois projetos de lei que defendem a abertura gradual do mercado para todos os consumidores de energia, inclusive os residenciais.

Para abrigar o crescimento expressivo, o setor precisará lidar com questões de ordem prática e regulatória. Um dos desafios para aumentar a abrangência do mercado livre, hoje limitado a consumidores com demanda a partir de 500 kW, é que a CCEE disponha de infraestrutura preparada para receber as informações de um volume maior de consumidores.

“A criação de um agente agregador, que cuide dos processos de vários consumidores na Câmara, seria uma alternativa para facilitar a abertura do mercado livre para consumidores menores”, explica Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia. O agregador reuniria eventos como pagamento de contribuição associativa, encargos, garantias financeiras e medição, entre outros. Com isso, a abertura do mercado livre para consumidores com demanda abaixo dos limites atuais não exigiria uma ampliação acentuada na infraestrutura da Câmara, que atualmente lida com cerca de quatro mil consumidores.

Vlavianos vai apresentar esse e outros pontos relacionados aos desafios do mercado livre no painel “Comercialização Varejista e a Simplificação da Medição e Faturamento (SMF): O que falta pra decolar?”, no Fórum de Comercialização de Energia Outlook 2017, nos dias 20 e 21 de fevereiro, em São Paulo. Para ter mais informações, acesse o site do evento. 

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