Como saber pelo que estamos pagando na nossa fatura de energia? Com certeza, esta é uma dúvida frequente entre os consumidores.  

Diante de tantos detalhes, nós estamos aqui para simplificar a leitura de dois itens importantes e ajudar nossos clientes a se aproximarem de uma gestão eficiente.  

Nosso objetivo é esclarecer as definições, mostrar a importância e os benefícios da análise e como sua empresa pode se proteger das oscilações dentro do mercado de energia.  

O tema é fundamental para conseguir gerenciar a energia elétrica consumida nos estabelecimentos. Por isso, continue a leitura e fique por dentro do assunto. 

 

O que é Energia Ativa e Energia Reativa? 

Para começar nosso texto, traremos a definição de alguns elementos que compõem a conta de luz da sua empresa e o que cada parte representa no cenário geral.  

Exemplificando, podemos dizer que a energia contratada se divide em duas principais veias, uma ativa e outra reativa, essenciais para o funcionamento dos sistemas. Estas, quando somadas, representam a energia total utilizada.  

A primeira delas, a energia ativa, é a força responsável pelo funcionamento de qualquer tipo de dispositivo elétrico. Quando conectamos algo em uma tomada, imediatamente temos a corrente elétrica que executará o trabalho.  

Já a energia reativa não trabalha ativamente dentro do sistema. Ela apenas transita entre a fonte de energia e a carga, formando um campo magnético que permite o fluxo correto das correntes de energia.  

Ela corresponde a parcela de energia que não é convertida em trabalho, mas que também é indispensável para que os motores e equipamentos funcionem adequadamente.  

Porém, devemos dar atenção ao equilíbrio entre as partes. A energia reativa, apesar de servir como base para as operações, deve existir dentro de um limite pré estabelecido, pois sua quantidade também é calculada e se estiver em excesso pode sobrecarregar o sistema. 




>> Leia mais sobre Energia reativa no blog Panorama.

 

Qual a importância da energia reativa e qual a sua relação com o fator de potência? 

É fato que a partir do momento que utilizamos um circuito elétrico, lidamos com a energia ativa e reativa. Não existem sistemas que funcionem sem a energia reativa, mas devemos reduzir sua participação ao mínimo possível. 

Por isso, o objetivo principal da análise dessa interação é garantir que a quantidade de energia ativa seja maior que a reativa.  

Caso se forme um cenário oposto, teremos um sistema ineficiente, pois uma quantidade maior de energia reativa exige uma estrutura capaz de transmitir e equilibrar todo o campo eletromagnético gerado. 

Ao sobrecarregar o sistema, podemos danificar os motores e equipamentos que fazem parte da linha de transmissão, causando quedas de energia ou um superaquecimento.  

É responsabilidade de cada estabelecimento prezar por um consumo eficiente para não prejudicar o desempenho energético da região.   

A relação que se estabelece entre as duas energias é quantificada pelo fator potência (FP). É a forma de medir a eficiência do sistema, que pode variar entre 0 e 1.  

Ou seja, as empresas devem buscar o melhor balanceamento possível para atingir um bom desempenho do total de energia contratada. Quanto mais próximo de 1, mais eficiente será seu sistema.  

O mais importante é conseguir evitar um excedente expressivo de energia reativa, para que você não seja cobrado por isso e para não comprometer a qualidade do fornecimento de energia.  

Se durante a análise da fatura de energia da sua empresa você identificar um aumento no valor, descrito na estrutura tarifária como “energia reativa excedente”, chegou o momento de localizar a divergência, substituir equipamentos ou repensar estruturas, para corrigir o uso da energia contratada.  

 

Imagem1-2

 

O valor é discriminado na conta, mas você não é notificado sobre a variação. Por isso, é muito importante acompanhar a atuação do insumo e seu histórico de consumo para tornar a identificação mais rápida e precisa.  

Para evitar a cobrança por energia reativa excedente sua empresa precisa se manter com o FP acima de 0,92. Este é o mínimo aceitável, onde entende-se que a linha de transmissão está executando os trabalhos de forma eficaz e produtiva.  

 

Existem medidores e análises que colaboram com a medição da energia reativa? 

Trabalhar junto a uma equipe especializada em gestão de energia viabiliza o uso de medidores e análises práticas sobre o desempenho e logística da performance da sua empresa.  

Existem diferentes sistemas de apuração, como os medidores trifásicos, por exemplo, que acompanham precisamente o consumo, o comportamento da rede elétrica e a tensão principal, para assim reduzir possíveis danos aos aparelhos.  

Esse é só um exemplo das diferentes formas de se aproximar da dinâmica de rendimento do recurso contratado.  

Medida em kVArh, a energia reativa possui medidores específicos que servem para identificar as defasagens dentro de sistemas não equilibrados.   

Quanto mais instrumentos de medição você integrar, mais satisfatória será sua análise e o banco de dados que você passará a construir.  

Imagem2

Qual a importância e benefícios dessa ação para os negócios? 

Acompanhar o histórico e o comportamento do seu consumo de energia garante diversas vantagens, que impactam no rendimento e na potência do recurso.  

Além de evitar cobranças extras, ao manter uma frequência de análise, você maximiza os resultados e diminui os impactos estruturais internos e na rede de abastecimento.  

Se aproximar do processo permite que você entenda melhor sobre sua demanda e consumo, de forma a adequar melhor suas contratações para ter uma estimativa real dos gastos dentro de um período.  

Isto protege os consumidores da volatilidade do mercado de energia, estimula o consumo consciente e diminui a exposição a novas tarifas.  

Pensando no cenário geral, uma boa administração da energia total reduz a necessidade de grandes adaptações nas redes de transmissão, reduzindo assim algumas tarifas fixas, como a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).  

Nosso executivo de relacionamento, Lucas Tessmann, falou sobre a importância da análise de energia no processo de compra e venda no nosso episódio do Comercast.

 

>> Ouça o Lucas Tessmann, Executivo de Relacionamento na Comerc Gestão, falando sobre Energia reativa:

 

A Comerc pode apoiar sua empresa para fazer uma análise inteligente de recursos! 

A Comerc Gestão possui um olhar singular para tudo que pode trazer economia e eficiência. Por isso, consideramos a análise de energia peça chave para impulsionar a gestão do seu negócio.   

Estude sua estrutura, corrija equipamentos que estejam operando no vazio e instale capacitadores e mediadores. Estas são maneiras de fortalecer o fator potência do seu negócio.  

Nossa equipe disponibiliza relatórios sobre o consumo reativo dos últimos meses e caso identifique alguma oportunidade de negócio, poderá guiar os próximos passos para ajustar o faturamento.  

Ajudamos você a encontrar as melhores alternativas dentro do mercado livre de energia para suprir suas necessidades e fazer a medição de forma correta!  

Vamos orientar e guiar você no mais econômico e eficiente caminho


>> Saiba mais sobre Energia com a Comerc:

 

Tá esperando o quê? Entre em contato e saiba mais com quem entende do assunto! 

 

Como reduzir custos na sua empresa

Separamos 6 dicas para te ajudar com a economia de energia no final do mês.

Baixar ebook

Mais notícias sobre Energia Renovável