Economia, eficiência e sustentabilidade. Quando pensamos em energia elétrica, buscamos caminhos que nos levem a estas três palavras.

Hoje, para alcançar o sucesso, é necessário traçar um bom planejamento e acompanhar seu desenvolvimento de perto.

Mapear os pontos estratégicos da sua empresa antes da contratação de energia já não se trata apenas de uma preocupação interna de cada empresa, mas também uma proteção para a instabilidade do setor elétrico que se estabeleceu nos últimos dois anos.

Por isso, nesse texto falaremos sobre como o plano energético, conduzido por boas políticas de energia, pode ser fundamental para garantir a segurança e estabilidade do cenário energético brasileiro.

Descomplicando o Setor Elétrico Mundial

Pensando nos últimos dois anos, partindo de uma perspectiva pandêmica, o mercado de energia mundial vem sofrendo grandes transformações, à medida em que se fez necessário buscar por alternativas de sustentação.

Novas condutas de geração, outras fontes de energia ganhando espaço e uma preocupação com as políticas de energia atuais estão movimentando o setor para que seja possível acompanhar o crescente consumo elétrico e o curso do desenvolvimento sustentável.

A linha de ação mais comum entre os países para frear os custos e as emissões de poluentes é reduzir o consumo. Assim, otimiza-se os processos internos para ter um melhor aproveitamento do recurso contratado. Estratégias de eficiência energética estão presentes na gestão de energia das empresas e realmente mostram resultados.

Porém, é notória a relevância que o tema responsabilidade socioambiental ganhou e como é urgente a criação de um plano de ação que cumpra com o pleno abastecimento das regiões, com o equilíbrio de custos e tributos e claro, com o crescimento sustentável.

Conferências mundiais, como a de Estocolmo (1972) e a Eco-92, por exemplo, já conversavam sobre questões ambientais com o objetivo de dar início aos projetos de freamento do impacto ambiental para garantir a saúde do planeta para gerações futuras.

O momento é de crise, principalmente no Brasil, que vive um cenário difícil para administrar sua matriz energética. Mesmo trabalhando com o mínimo possível, o fornecimento de energia ainda é caro e muitos empresários buscam formas de se proteger das oscilações do mercado.

O planejamento energético, se colocado em prática de forma eficiente, provou ter grande utilidade para identificar boas soluções de abastecimento de energia para a sociedade, analisando de modo conclusivo os critérios e técnicas para atender a demanda atual.

Neste momento as empresas irão analisar as possíveis fontes de energia e os impactos que essa produção terá no ambiente, na economia e na sociedade, além de adequar equipamentos tecnológicos para otimizar o uso do recurso.

O planejamento energético é fundamental para estabelecer uma boa relação entre consumo, meio ambiente e desenvolvimento econômico.

Saiba mais sobre Gerenciamento de Energia no Mercado Livre com nossos especialistas no blog Panorama:

>> Gerenciamento de energia elétrica: O passo a passo para uma boa gestão!
>> Como a gestão da sua energia está impactando os seus resultados?

Diversidade e equilíbrio na matriz energética brasileira

Colocando como um dos objetivos do plano energético trazer mais segurança e estabilidade dentro do mercado de energia, é preciso que se invista na diversidade da matriz energética.

O Brasil vive atualmente um mix equilibrado de fontes de energia que juntas suprem a demanda do sistema. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a matriz energética brasileira conta com cerca de 48% de fontes renováveis e o restante representa fontes não renováveis. Já quando falamos exclusivamente de energia elétrica, este percentual é superior a 75%.

Dentro de cada categoria (renovável ou não renovável), existem fontes já consolidadas no mercado e outras que ainda estão em ascensão, junto à nova visão estratégica de condução da matriz energética do Brasil.

O equilíbrio entre as fontes garante vantagens interessantes para aquecer o sistema elétrico, como por exemplo o estímulo da atuação de novas tecnologias, redução de tarifas e proteção ambiental, sem sobrecarregar nenhuma das fontes. Além disso, como várias das fontes são sazonais (só há energia hidrelétrica com chuvas, energia solar com sol, energia eólica com vento, e nem sempre essas fontes se abastecem linearmente), a diversificação da matriz é fundamental para garantir suprimento em todos os períodos do dia no sistema interligado nacional.

As fontes protagonistas que garantem o abastecimento da demanda nacional hoje são a biomassa, hidráulica, petróleo e o gás natural. A operação de fontes renováveis cresce ao passo que o mercado abre espaço para estimular os investimentos.

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Vamos falar sobre as políticas de energia atuais?

Muito se fala sobre as responsabilidades e objetivos dos grandes consumidores, mas é importante estar atento também aos projetos de leis e emendas brasileiras, para entender de que forma elas apoiam o desenvolvimento sustentável do setor.

Sabemos da abundância de recursos e do potencial energético do Brasil, e estes pontos serviram como base para moldar o sistema que temos hoje. A atenção voltou-se, principalmente, para quatro pilares fundamentais - questões ambientais, segurança energética, ambiente favorável para investimentos e abastecimento total da população.

Dentre os princípios das políticas públicas de energia, foram estruturadas novas orientações para o aprimoramento do funcionamento de todo o sistema. Podemos considerar princípios importantes para o tema deste texto, a promoção do desenvolvimento sustentável, previsibilidade para que os riscos sejam alocados e eficiência energética para o uso racional da água e redução dos custos.

Temos em atuação dois planos que servem de guia para avaliar o desenvolvimento das condutas nacionais, visando otimização e expansão. São eles:

  • Programa Mensal da Operação (PMO); 
  • Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE).

O PMO debate estudos realizados a fim de aprimorar o planejamento de expansão, mantendo a rede de agentes atualizada sobre as informações de atividade do setor, que incluem nível dos reservatórios, status de geração e transmissão, análise das condições meteorológicas e nível de aproveitamento das fontes geradoras.

>> Aproveite para conferir o episódio do Comercast com a Taina Mota, consultora de estudos do Mercado na Megawhat, sobre o panorama dos reservatórios de energia: clique aqui.

Já o PDE é um plano de refreamento e ajustes operacionais que pretende adequar o sistema elétrico de acordo com as mudanças climáticas.

Considerando períodos de dez anos, o plano decorre numa ótica informativa, voltada para a sociedade, com as perspectivas para o futuro do setor, na tentativa de auxiliar os agentes em um cenário mais complexo.

>> Ouça também a Luma Boufleur, responsável pelas áreas de inteligência regulatória e educação na Megawhat, falando sobre as previsões da edição PDE 2031 no Comercast:

 

O futuro do consumo de energia no Brasil: Desafios x Oportunidades

Ainda em um contexto de recuperação pelos efeitos causados pela pandemia, o setor elétrico brasileiro pretende aproveitar o momento para estabelecer novas diretrizes de consumo e traçar uma linha de recuperação de potencial.

Os dados de oferta e demanda de energia começaram a subir novamente, após a baixa registrada em 2020. Grandes empresas voltaram aos níveis médios de consumo pré-pandemia, em alguns casos até superior, evento que se explica, principalmente, pela retomada da economia.

Fato é que, a reestruturação do setor elétrico pós crise mundial, abriu novas possibilidades de investimentos, que interessam donos de comércios e indústrias.

O que se espera é um aumento significativo do consumo per capita no Brasil, considerando novas disposições de trabalho e o desenvolvimento de tecnologias, tendo como base um grande impulsionamento das fontes de energia renováveis.

As previsões feitas pelo PDE são interessantes para o cenário brasileiro e falam sobre um aumento do uso da energia eólica e solar para o abastecimento da nossa matriz, o que implica em novas condutas das distribuidoras de energia.

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Comerc Energia: Sua aliada para soluções sustentáveis visando a transição energética!

Pense na tranquilidade de ter uma gestora especializada para cuidar das negociações de energia do seu empreendimento no mercado livre.

A melhor forma de garantir segurança durante uma transição energética é se apoiar em empresas que acompanhem o mercado e ofereçam soluções práticas.

Por isso, sabendo do cenário movimentado que se estabeleceu no setor elétrico brasileiro hoje, nós da Comerc estudamos para nos aprimorar e encontrar boas opções de negócio para você.

Investir em energia sustentável se mostrou uma ação com potencial para os próximos anos. Se você pretende começar um projeto pensando em fontes renováveis, a Mori Energia pode ser uma boa aliada para um primeiro direcionamento.

A Mercury Renew e a Sou Vagalume também são empresas do grupo Comerc que integram o setor de geração e são especializadas em geração centralizada e geração remota, respectivamente, que são formas mais baratas de contratação de energia.

Diferentes ações, em diferentes setores podem contar com a logística de gestão da Comerc, que possui estratégias de eficiência energética para implementar na sua empresa, garante certificados de ações sustentáveis e te ajuda a acompanhar de perto o movimento do mercado de energia, pelo App Powerview, na palma da sua mão.

Sim! Tudo isso em um mesmo lugar. Entre em contato com nossa equipe. É rápido e fácil e você vai entender como o mercado de energia pode proporcionar vantagens competitivas para a sua empresa.

Converse com nosso time e venha tornar sua gestão ainda mais eficiente.

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