Da exposição ao PLD à falta de flexibilidade contratual, entenda como custos ocultos em contratos do ACL podem reduzir sua economia. Este guia detalha as falhas de planejamento, as cláusulas de risco e as estratégias práticas – como simulações detalhadas e telemetria – para evitar surpresas financeiras e garantir a previsibilidade no Mercado Livre de Energia.
No Ambiente de Contratação Livre (ACL), a eficiência energética e a compra estratégica de energia abrem espaço para ganhos reais. No entanto, parte dessa economia pode se perder em custos pouco visíveis, que surgem de falhas contratuais, operacionais ou de planejamento.
Neste conteúdo, você vai entender quais são esses custos ocultos, por que acontecem e como preveni-los com práticas de gestão e estratégias bem estruturadas.
No ACL, também chamado de Mercado Livre de Energia, o preço por MWh é apenas parte da equação. Diversos outros itens podem impactar diretamente o caixa e reduzir a economia projetada. Confira os principais:
Esses fatores variam conforme o contrato e o perfil de consumo. Por isso, a análise deve sempre considerar o custo total da operação, e não apenas o valor do megawatt-hora contratado. Nesse ponto, contar com a assistência de uma empresa especializada como a Comerc pode ajudar a identificar riscos e evitar surpresas no orçamento.
Muitas empresas se deparam com custos inesperados no ACL porque olham apenas para o preço ou não compreendem totalmente as regras e cláusulas contratuais. Os principais motivos são:
1. Foco apenas no preço da energia: a decisão baseada só no valor por MWh ignora encargos, garantias e custos de adaptação, reduzindo a economia real.
2. Contratos com linguagem técnica: cláusulas complexas ou pouco claras podem ocultar responsabilidades. Após a assinatura, os custos surgem em faturas ou exigências de garantias.
3. Desconhecimento das regras do mercado: prazos, homologações e obrigações junto à CCEE exigem atenção. Sem experiência, o risco de retrabalho e despesas extras cresce.
No ACL, prevenir é sempre mais eficiente do que corrigir. Com planejamento e análises detalhadas, sua empresa pode reduzir a exposição financeira e garantir previsibilidade nos resultados da migração.
Ações práticas que reduzem muito o risco:
1. Peça um resumo financeiro completo
Solicite uma planilha que consolide preço da energia, encargos, custos de migração e garantias. Inclua também cenários de variação de preço e encargos.
2. Simule cenários conservadores
Considere aumento de encargos e exposição ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Avalie o impacto real no fluxo de caixa.
3. Negocie cláusulas de flexibilidade
Inclua opções de ajuste de volume com aviso prévio e limites claros para multas, protegendo sua operação contra mudanças de demanda.
4. Planeje as garantias com o financeiro
Antecipe valores exigidos e prazos de cobertura para não comprometer o capital de giro.
5. Verifique requisitos de medição e invista em telemetria
Submedição correta e integração com a distribuidora evitam erros de contabilização e custos extras no mercado de diferenças.
6. Peça revisão técnico-jurídica especializada
Uma segunda leitura qualificada costuma identificar riscos ou custos ocultos que passariam despercebidos.
7. Avalie o risco de crédito da contraparte
Avalie a saúde financeira da contraparte que está negociando, tendo em vista que os contratos são bilaterais e caso haja uma situação sensível financeira do fornecedor pode representar um risco na entrega dos termos combinados em contato.
Contar com uma gestora de energia experiente como a Comerc é o melhor caminho para colocar essas medidas em prática e conduzir uma migração segura e sem surpresas financeiras.
A adesão ao Mercado Livre de Energia requer uma avaliação criteriosa. Não basta analisar apenas o preço da energia: é essencial examinar cenários, condições contratuais e requisitos técnicos para assegurar que a decisão seja sustentável e vantajosa no longo prazo.
Principais pontos a revisar:
Números e casos ilustrativos ajudam a compreender de forma mais concreta os riscos e impactos envolvidos. A seguir, apresentamos dois cenários que evidenciam como custos ocultos podem comprometer a economia inicialmente projetada:
Exemplo 1: Uma indústria negocia contrato com expectativa de redução de 10% no preço da energia. Entretanto, ao incluir despesas com garantias financeiras e adaptações de medição, a economia efetiva cai para 6%. A ausência de simulações prévias levou a uma decisão baseada apenas no preço, resultando em uma surpresa financeira.
Exemplo 2: Uma empresa firma contrato sem cláusula de ajuste de volume. Diante de uma queda inesperada na produção, a demanda diminui, mas a companhia permanece pagando por energia não consumida durante 90 dias. A negociação de cláusulas de flexibilidade poderia ter mitigado esse risco.
Uma lista objetiva ajuda a revisar pontos críticos em cada etapa da contratação no ACL. Utilize este checklist para garantir que nada fique de fora do processo:
Antes de assinar:
Durante a negociação:
Após a assinatura:
Na Comerc, planejamento e execução caminham juntos. Atuamos desde a análise até a operação para transformar riscos em segurança e previsibilidade:
Com isso, a economia contratada deixa de ser apenas uma promessa e se torna um resultado comprovado.
Entrar no Mercado Livre faz sentido quando a avaliação é completa. Identificar custos ocultos, simular cenários realistas e contar com medições confiáveis são etapas essenciais, e a Comerc é a parceira ideal para conduzir esse processo.
Solicite um diagnóstico personalizado e descubra como migrar para o Mercado Livre de Energia com segurança e eficiência.